sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Sentimento de Raiva!



Hoje vamos falar sobre um sentimento que todos sentem durante alguma parte da vida: a raiva.

A raiva é um sentimento que pode ser ruim, porque quando estamos com esse sentimento, poucos querem se aproximar e também acabamos ofendendo pessoas que gostamos com essa ira toda, mas também a raiva pode ser um sentimento de defesa, muitas pessoas aceitam situações de humilhação quieto e não liberam esse sentimento e acaba sofrendo do mesmo jeito. Conheça um pouco mais sobre a raiva no texto da psicóloga clínica Flávia Leão Fernandes, Mestre em psicologia pela Universidade de Londres.

Sentimento de raiva pode prejudicar

É normal sentir raiva. A raiva é um sentimento de protesto, insegurança, timidez ou frustração, contra alguém ou alguma coisa, que as pessoas demonstram quando se sentem ameaçadas.

Varia de intensidade e de pessoa para pessoa, podendo ser uma simples irritação ou uma demonstração de fúria. A maneira como cada pessoa interpreta um fato corresponde ao modo com que ela percebe o mundo e a si mesmo.

O sentimento de raiva tem origem na ideia de que fomos injustiçados ou maltratados, tendo como base vivências do passado. Se no passado a pessoa foi muito maltratada ou punida, há uma tendência de se manter "alerta" contra futuras ameaças, de maneira desproporcional ao evento. Torna-se conhecida como uma pessoa de "pavio curto" e suas explosões são uma tentativa de se proteger do que acredita ser uma agressão.

Quando são muito frequentes, ou intensas, ou mesmo quando ausentes, podem ser um problema para as relações sociais e para a saúde física. Por outro lado, há as pessoas que se sentem incapazes de reagir frente a uma situação de maltrato, podendo gerar sentimentos de frustração e de depressão.

Na raiva, como em todos os estados do humor, há alterações no comportamento e no funcionamento físico. Em nossa sociedade, a raiva ou irritação é até mesmo confundida com determinação.

Estudos comprovaram que expressões de raiva transmitem a impressão de que o raivoso é uma pessoa mais competente. Grande engano, é só impressão. A maior competência é na verdade, para desenvolver doenças, principalmente as do coração.

Janice Willians, pesquisadora da Universidade da Carolina do Norte, EUA, estudou durante seis anos o comportamento de 13 mil homens e mulheres com idade entre 45 e 64 anos. Classificou as pessoas em níveis de alta, média e baixa disposição à raiva. As com alta tendência, que se irritam com frequência, possuem três vezes mais possibilidades de sofrer infarto que as pessoas que enfrentam as dificuldades com mais tranquilidade.

Significa dizer que o sentimento frequente de raiva é tão ruim para o coração como fumar, comer muita gordura saturada, engordar e não fazer exercício físico. Pode também causar distúrbios no aparelho digestivo, sem dizer que pode ser considerado um desequilíbrio psicológico.

O comportamento agressivo do raivoso pode se expressar através de violência verbal e até mesmo através de violência física. Quem dá vazão ao sentimento de raiva, apenas para se libertar dele, como uma evidente prova de desequilíbrio emocional pode se dar mal, pois não é possível prever como isso irá terminar.

O trânsito é na atualidade, uma fonte que parece instigar a ira de motoristas uns contra os outros e contra os pedestres. Não raro temos notícias de motoristas que se matam por fatos banais.

O mês de agosto é conhecido como o mês do "cachorro louco". A raiva canina é uma doença cruel para o animal, pois leva à morte. A vacina aplicada como prevenção e na hora certa é a solução. Pena que a raiva psicológica das pessoas não possa ser combatida de forma tão eficaz e simples.
É sempre bom lembrar que "a resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura sucita a ira".

Os amigos e seu próprio corpo agradecem!

Por:
Flávia Leão Fernandes
CRP 06/68043 Psicóloga clínica, Mestre em Psicologia pela Universidade de Londres, Inglaterra e especialista em Psicologia Hospitalar com enfoque em obesidade.

Momento: Vai se distrair P%#$!

Confira as estréias do fds no cinema :D!

Filme: Contágio
Gênero: Drama, Ficção Científica, Suspense
Trailer

Sinopse:
Depois de uma viagem de negócios a Hong Kong, uma mulher morre de uma infecção desconhecida. O vírus começa a se espalhar rapidamente e uma equipe de médicos investiga a natureza da epidemia, enquanto a sociedade começa a entrar em colapso.

Filme: O Palhaço
Gênero: Comédia Dramática
Trailer

Sinopse:
Benjamin forma com seu pai a dupla de palhaços Pangaré e Puro-Sangue. Eles vivem pela estrada com os outros artistas do circo, mas Benjamin começa a questionar sua vocação.


Filme: O Retorno de Johnny English
Gênero: Aventura, Comédia, Suspense
Trailer
 Sinopse:
Em uma clara sátira ao agente secreto James Bond, o ator Rowan Atkinson, conhecido pelo personagem Mr. Bean, está de volta no papel do agente secreto acidental, que deverá deter um grupo de assassinos internacionais.

Filme: A Condenação
Gênero:Drama, Baseado em fatos reais
Trailer
Sinopse:
Inspirado em uma história real, o longa retrata uma mãe trabalhadora que resolve estudar direito para defender seu irmão, condenado injustamente por assassinato.


Filme:Tancredo
Gênero:Documentário
Trailer

Sinopse:
O documentário mostra a trajetória de Tancredo Neves, contada por meio de depoimentos de Aécio Neves, Fernando Henrique Cardoso, José Serra, Francisco Dornelles, José Sarney e outras personalidades da política brasileira. 

E qual o blogueiro assistiria?: O Palhaço, pelo trailer parece ser interessante, eu recomendaria esse para assistir este fds, é uma mistura de comédia e drama. 






sábado, 22 de outubro de 2011

O Dono do Blog gosta de?


Bom hoje vou falar de uma banda que eu gosto muito, estou falando da banda 3 days grace, uma banda canadense de Metal Alternativo, formada em 1997 na cidade de Toronto, Ontário. A banda é constituída por cinco membros, Adam Gontier nos vocais e guitarra, Barry Stock na guitarra, Neil Sanderson bateria, percussão, piano, vocal de apoio e Brad Walst baixo, vocal de apoio.


A banda ficou conhecida no Brasil com a música ''I Hate Everything About You'' que tocou em uma das temporadas da malhação, inclusive foi dessa musica que conheci a banda. A banda tem vários singles como Riot, Wake up, Home, Never To Late entre outros vários sucessos.

A banda 3 days grace possui três trabalhos de estúdio , em 2003 a banda lançou seu primeiro cd em estúdio com o nome da própria banda 3 days grace que emplacou alguns sucessos e também onde a banda ficou conhecida no cenário musical mundial, em 2006 foi lançando o segundo álbum da banda o One-X na minha opinião o melhor albúm da banda, porque tem muitos hits, enfim é do caralho esse álbum, já em 2009 a banda voltou com tudo com outro álbum muito foda que é o Life Stars Now, o cd tem vários hits também e tem uma musica que gosto pra caramba, que se chama Bully, a música retrata o sentimento de uma pessoa que sofre desse mal.

Vou postar algumas músicas de sucesso da banda, escutem o som dos caras, é maneiro retrata todos os sentimentos possíveis que um ser humano possa sentir raiva, amor, dor e incompreensão.
                                       
                                                I Hate Everything About You
                                                             
                                                             Just Like You
                                                                      
                                                                       Home
                                                     
                                                        Animal I Have Become
                                                              
                                                               Never To Late
 

Break   

                                                                  The Good Life

Trecho da musica Someone Who Cares:

É tão difícil encontrar alguém
Que se importa com você,
Mas é fácil o suficiente de encontrar alguém
Que menospreze você

Mais sobre a banda:

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Momento: Vai se distrair P%#$!


Confira as estreias do fds no cinema! 

E Vai se distrair P%#$!

Filme: Gigante de Aço
Gênero: Ficção Científica, Ação.
                                                                      Trailer


Sinopse:
Em um futuro próximo, 2020, os esportes de luta foram banidos pela intensa violência que apresentavam. Os lutadores de boxe foram substituídos por robôs. É neste contexto que está Charlie Kenton (Hugh Jackman), um ex-boxeador azarado, às voltadas com máquinas de briga sucateadas para conseguir sobreviver.

Filme: Atividade Paranormal 3 
Gênero: Terror
                                                                       Trailer


Sinopse:
O terceiro longa da franquia conta a origem dos acontecimentos dos primeiros filmes, quando as irmãs Katie e Kristi ainda eram crianças. Os pais das meninas são perseguidos por um espírito maligno em sua própria casa, onde eles vivem com suas filhas. Em uma tentativa de desvendar esse mistério, eles instalam câmeras por toda a casa para capturar as ocorrências dessas atividades estranhas.

Filme: Entre Segredos e Mentiras
Gênero: Suspense
                                                                       Trailer

Sinopse:
O enredo é baseado numa história real, envolvendo o filho de um empresário do ramo imobiliário de Nova York e seu turbulento relacionamento com uma jovem que não admite ser aprisionada pelo casamento. A tensão entre os dois personagens passa a conduzir a trama, num clima de desconfiança mútua.

Filme: Rock Brasília – Era de Ouro

Gênero: Documentário
                                                                      Trailer

Sinopse:
Documentário mostra a história dos jovens brasilienses que, liderados por Renato Russo, depois de longo caminho e obstáculos, veem seu sonho se tornando realidade, com o sucesso de suas bandas.


Filme: Um Gato em Paris

Gênero: Animação
                                                                      Trailer


Sinopse:
O gato Dino leva uma vida dupla: durante o dia, mora com Zoé, a filha de uma delegada de polícia; de noite, escala os tetos de Paris em companhia de Nico, um ladrão de grande habilidade.

E qual o blogueiro assistiria?: Eu Assistiria Rock Brasília - Era de Ouro mostra um pouco da história do rock Brasileiro, que explodiu de vez com as bandas da capital brasileira.

Transtorno Obsessivo Compulsivo(TOC)!

Depois de um tempinho sem postar no blog por falta de tempo, voltamos com tudo e hoje vou falar de  transtorno obsessivo-compulsivo, mas famoso como o toc.



O Toc é muito mais que uma mania boba e sim uma doença que pode atrapalhar muito a vida de uma pessoa, esse transtorno tem como características a repetição, as pessoas que sofrem desse mal tem pensamentos e comportamentos repetitivos, saiba um pouco mais desse transtorno no texto da psicóloga Ana Beatriz Barbosa já conhecida aqui dos leitores do blog e depois do texto vou postar três vídeos, o primeiro é da psiquiatra Mara Fernandes Maranhão falando um pouco mais do toc e os outros dois vídeos é de um curta sobre toc feito por alunos de fotografia, vejam é muito interessante.

TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO (TOC)
Autoria:
Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva

  
O que é transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)?


O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) trata-se de uma doença que a pessoa se torna vítima de pensamentos e comportamentos repetitivos, que não tem sentido, são desagradáveis e muito difíceis de evitar.

Exemplos:

 Perturbada por pensamentos repetitivos de que pode ter se contaminado ao tocar maçanetas e outros objetos "sujos", uma adolescente passa a lavar as mãos várias vezes ao dia. Suas mãos ficam vermelhas e irritadas e sobra pouco tempo para suas atividades sociais;
 Um homem de meia-idade é atormentado pela ideia de que pode ferir outras pessoas por negligência. Não consegue sair de casa sem antes passar por um longo ritual de verificação de que os bicos de gás do fogão e as torneiras estão fechadas;
 Várias vezes ao dia uma jovem mãe é dominada pelo terrível pensamento de que vai agredir seu filho. Embora se esforce muito, não consegue se livrar dessa ideia dolorosa e preocupante. Por mais que ela saiba que tais pensamentos sejam absurdos, ela se recusa a tocar em facas de cozinha e outros utensílios pontiagudos, por temer utilizá-los como armas.

O TOC pode comprometer seriamente os setores vitais do portador: vida familiar, afetiva, social, acadêmica e/ou profissional. Por isso, é importante conhecer mais sobre essa doença e os tratamentos que estão disponíveis no momento.


O TOC é comum?

Este transtorno afeta cerca de 3% a 4% da população geral, o que significa que o TOC é mais comum do que a Esquizofrenia e outras doenças mentais graves.

No entanto, acredita-se que este percentual seja maior, pois muitos portadores de TOC, por vergonha e na tentativa de esconder seus pensamentos e comportamentos repetitivos, não procuram ajuda médica. Este fato leva os médicos a subestimarem o número de pessoas com esta doença.


Principais características do TOC:

Obsessões

São pensamentos ou impulsos sempre intrusivos e de conteúdo ruim, que retornam repetidamente à mente da pessoa com TOC, independentemente de sua vontade. Tais pensamentos são considerados impostos e desagradáveis pela pessoa que os apresenta e é motivo de grande ansiedade e sofrimento.


Compulsões:

São comportamentos repetitivos (rituais, popularmente conhecidos como "manias"), que tendem a aliviar a ansiedade gerada pelos pensamentos desagradáveis. Os comportamentos compulsivos (compulsões) mais comuns são: de limpeza (lavar as mãos, p. ex.), verificações repetitivas, contagem e arrumações intermináveis. A realização desses rituais traz certo alívio da ansiedade do portador de TOC, mas isso é apenas temporário. Momentos depois a pessoa é tomada por outros pensamentos ruins (p. ex.: que um ente querido irá morrer) e passa a realizar novos rituais.


Reconhecimento

As pessoas com TOC, geralmente, têm considerável conhecimento do seu problema. Entretanto, tal conhecimento não é suficiente para libertá-las de sua doença.


Controle

Muitos são capazes de controlar seus sintomas obsessivo-compulsivos quando estão no trabalho ou na escola. Porém, com o passar do tempo, a resistência pode enfraquecer e, quando isso acontece, o TOC pode se tornar tão grave que longos rituais passam a dominar a vida da pessoa, impossibilitando-a de continuar suas atividades fora de casa.


Vergonha e Segredo

As pessoas com TOC geralmente tentam esconder seu problema, em vez de procurar ajuda. Frequentemente conseguem disfarçar muito bem seus sintomas obsessivo-compulsivos dos amigos e colegas de trabalho. Uma infeliz consequência disso é que as pessoas com TOC só recebem ajuda profissional muitos anos após o início de sua doença. Nessa ocasião, os hábitos obsessivo-compulsivos podem estar profundamente arraigados e muito difíceis de mudar.


Quem desenvolve o TOC?

O TOC aflige pessoas de ambos os sexos, níveis socioculturais e grupos étnicos. Os sintomas se iniciam durante a adolescência ou no início da idade adulta, embora, muitas vezes, podemos perceber traços característicos ainda na infância.


As causas do TOC

As pesquisas sugerem que as causas do TOC se concentrem na interação entre fatores neurobiológicos e influências ambientais. Acredita-se que pessoas que desenvolvem TOC tenham uma predisposição biológica a reagir de forma acentuada ao estresse. Tal reação se manifesta na forma de pensamentos impostos e desagradáveis, que geram mais ansiedade e estresse, criando um ciclo vicioso do qual a pessoa não consegue sair sem ajuda.


O tratamento do TOC

Quanto mais precoce for o início do tratamento, mais chances a pessoa tem de controlar os pensamentos impostos e desagradáveis, bem como os rituais gerados pela doença.

O tratamento é feito a base de medicações adequadas, que oferecem grande alívio ao paciente acometido por esta doença. A psicoterapia também é de grande importância, pois ajudará o paciente a lidar melhor com as situações de estresse que tendem a disparar o mecanismo vicioso dos pensamentos e rituais.

Vídeo Transtorno obessivo compulsivo(Toc), com a psiquiatra Mara Fernandes Maranhão:

Vídeo Toc (Transtorno Obessivo Compulsivo) - Curta - parte 1:

Vídeo Toc (Transtorno Obessivo Compulsivo) - Curta - parte2:

Fonte: http://www.medicinadocomportamento.com.br/textos_transtornos9.php




domingo, 16 de outubro de 2011

Os Perigos das Redes Sociais!



As redes sociais pode ser uma ferramenta legal para vários usuários, mas é importante ter cuidado com o que você está falando e o que você posta na sua pagina, as mídias sociais são publicas e todos podem estar de olho.

Hoje vou postar um texto do site info sobre os perigos das redes sociais, o texto fala de casos curiosos, frases polemicas de jornalista e celebridades, também mostra um novo modo de contratação das empresas que é através da verificação do perfil nas redes sociais, então cuidado com o que você posta no seu perfil, pode custar um emprego, depois do texto tem um vídeo que fala sobre a visitação das empresas nos perfis dos usuários nas redes sociais, veja isso e muito mais sobre os perigos das redes sociais no texto abaixo.


 O lado perigoso das redes sociais

São Paulo – Era para ser uma viagem inesquecível. Durante quatro meses, Alberto Azevedo planejou com cuidado suas férias na Austrália. Dias antes de embarcar no voo QF18, da Qantas, publicou um post em inglês no Facebook e no Twitter. DJ nas horas vagas, ele pedia ajuda aos amigos e seguidores para se apresentar em festas enquanto estivesse no país. “Queria tocar um pouco de electro misturado com funk carioca, botar as australianas para dançar e sair bem acompanhado”, diz azevedo, 28 anos, mais conhecido nas pistas de dança como Bebeto Le garfs. Com a resposta positiva de um amigo australiano, incluiu um HD com músicas e um fone de ouvido entre as camisetas e meias na mala. sua viagem para a Austrália entrou, sim, para a história, mas por um motivo bem menos nobre. Questionado no departamento de imigração do aeroporto sobre o motivo da visita, azevedo disse que encontraria amigos no país. após uma rápida discussão, ouviu dos agentes: seu Twitter diz outra coisa. Os oficiais vasculharam o perfil de Azevedo na rede de microblogs, leram a troca de mensagens com o amigo australiano e o acusaram de tentar ganhar dinheiro no país. mandado de volta para o Brasil no primeiro avião do dia seguinte, Azevedo conheceu da pior forma o lado perigoso das redes sociais.

Alberto “Le garfs” Azevedo não é a primeira pessoa a enfrentar problemas por causa da sua vida online. são muitas as histórias de gente que terminou um relacionamento, outros que foram processados ou até presos em função de comentários publicados no Twitter e fotos no Facebook. Nos últimos anos, o número de casos aumentou com a mesma velocidade da popularização das redes sociais. O Facebook caminha para atingir a marca de 700 milhões de usuários. isso significa que um em cada dez habitantes do planeta está conectado ao site de mark Zuckerberg. O Twitter acumula 140 milhões de mensagens ao dia. É como se 75% da população brasileira postasse ao menos um comentário a cada 24 horas. Com as redes sociais cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas, é inevitável que muita gente encontre nelas uma maneira fácil, rápida e abrangente de se manifestar — e daí para se meter numa confusão é um pulo. “Como se trata de um fenômeno novo, as pessoas ainda não sabem como levar suas vidas online”, diz Luciana Ruffo, psicóloga do Núcleo de pesquisa da psicologia em informática da PUC de São Paulo. “elas acabam expondo coisas que não precisam e, mais importante, que não deveriam.”

Uma das pontas mais visíveis das extravagâncias envolvendo redes sociais pode ser encontrada no mundo corporativo. Postar uma foto bêbado depois da noitada ou fazer um comentário racista pode ser a diferença entre conseguir ou não o emprego dos sonhos. Estudo realizado pela Jobvite, uma rede social de recrutamento, mostra que 92% das empresas americanas já usaram ou planejam usar as redes sociais no processo de contratação. E engana-se quem pensa que elas acessam apenas sites como o corporativo LinkedIn. Entre as companhias pesquisadas, 60% assumem bisbilhotar a vida dos candidatos no Facebook e metade admite entrar no Twitter. Quando a Jobvite realizou a mesma pesquisa em 2008, os dois sites sequer apareciam na lista. “As corporações não estão mais preocupadas apenas com as habilidades técnicas dos funcionários”, afirma Andreza Santana, gerente de marketing sênior do Monster, portal de recrutamento e seleção. “Elas querem saber também das habilidades emocionais e sociais. E as redes sociais escancaram essas características das pessoas.” Pesquisa da agência de recrutamento Robert Half com 2 500 executivos mostra que 44% dos brasileiros desclassificariam um candidato no processo de seleção por seu comportamento no Facebook, no Twitter ou no Orkut.

No Brasil, o uso de redes sociais na contratação de funcionários é quase um tabu. A operadora de telefonia e banda larga GVT é uma das empresas que admitem usá-las no recrutamento. Funciona assim: os analistas de RH entram no LinkedIn para checar se o candidato tem o currículo adequado para a vaga. Se tudo estiver de acordo, eles partem para o Facebook. Lá, todos os detalhes são levados em consideração: desde as páginas que o candidato curte, o número de amigos, as fotos e até os assuntos comentados. “É nas redes sociais que você sabe como o profissional se comporta no dia a dia”, diz George Bettini, gerente de RH da GVT. “Só uma conversa não é capaz de revelar todos os detalhes.” A GVT evita, por exemplo contratar para uma vaga no call center alguém que tenha um perfil no Facebook considerado explosivo. Não há lei que proíbe as empresas de acessar o perfil de candidatos e funcionários nas redes sociais. “O que não pode é usar meios escusos para abrir o acesso”, diz o advogado trabalhista Marcos Alencar.

O jornalista Gustavo Longo não conhecia os riscos que corria ao publicar mensagens polêmicas em seu perfil do Twitter até quando decidiu disputar uma vaga de estagiário na TV Globo de São Paulo. Nascido em Porto Ferreira, no interior do estado, ele teve um bom desempenho na prova escrita e na dinâmica de grupo. O jovem de 23 anos foi chamado para uma última entrevista, que desta vez reuniria representantes do RH e jornalistas esportivos da emissora, como Tiago Leifert.

Durante a conversa, o apresentador do Globo Esporte sacou dois tuítes que havia encontrado em sua timeline e perguntou se Longo achava correto chamar o presidente do Santos de ladrão num espaço público. Acuado com a pergunta, Longo defendeu-se dizendo que se tratava de uma conta pessoal. “Soube ali que se fosse contratado pela Globo, meu perfil e tudo o que posto na internet ficariam relacionados à emissora”, disse Longo. O resultado do descuido? O estudante não conseguiu o estágio. “Quando saí da entrevista, tive certeza de que aquilo havia acabado com minhas chances de trabalhar na empresa”, disse Longo. Procurado pela INFO, Leifert admitiu analisar os perfis nas redes sociais. “É um dos vários recursos na hora de avaliar candidatos”, afirmou o apresentador.

O jovem jornalista nunca vai saber ao certo se os comentários foram ou não a causa da sua desclassificação do processo de seleção. Em outros casos, o papel das redes sociais é determinante. Em meados de junho, o democrata Anthony Weiner viu-se obrigado a renunciar ao cargo de deputado por Nova York depois de enviar uma foto de cueca para uma estudante pelo Twitter. Flagrado, o congressista, casado há um ano, negou que fosse o responsável pelas imagens, disse que seu perfil havia sido invadido e ainda fez piada com o que chamou de “infortúnio”. “Televisão quebrada, Facebook hackeado. Será que o meu liquidificador vai me atacar? A torradeira é muito leal”, dizia um de seus tuítes logo após o início do que ficou conhecido como Weinergate. A farsa durou pouco tempo. Dias depois, o deputado admitiu manter, nos últimos três anos, relações sexuais virtuais com seis mulheres, entre elas uma estudante universitária, uma mãe solteira e uma atriz pornô. Deslizes como o de Weiner são comuns nos Estados Unidos. No início do ano, o responsável pela conta no Twitter da montadora Chrysler foi demitido. O motivo? Um post que dizia: “É curioso Detroit ser chamada de cidade dos carros e ter tanta gente que não sabe dirigir”.

O aumento do número de casos de pessoas que usam as redes sociais para falar e fazer o que não deveriam fez piscar uma luz amarela no departamento de RH das organizacões. Um tuíte fora do lugar pode dar início a uma crise institucional. O primeiro a que se teve notícia foi o caso da Locaweb. Após um clássico contra o São Paulo, time patrocinado pela companhia, o corintiano Alex Glikas, diretor comercial da empresa, provocou a torcida do São Paulo pelo Twitter. A repercussão foi tão negativa que ele acabou demitido. Mas foi recontratado oito meses depois. A Locaweb faz parte de uma estatística que não para de crescer. Pesquisa da fabricante de soluções de segurança Proofpoint revela que 7% das organizações americanas já demitiram um empregado por causa das redes sociais. Para evitar o problema, cada vez mais as intituições estão fazendo um manual de conduta nas redes sociais. A Tecnisa é uma delas. Considerada um case por usar bem a internet, tem no forno uma cartilha que, entre outras coisas, impede os funcionários de fazer posts com o nome da empresa. “É uma forma de se proteger juridicamente”, afirma Romeo Busarello, diretor de internet da Tecnisa. “Se um funcionário cometer algum deslize e eu quiser demiti-lo, ele não pode reclamar.” As companhias podem recomendar um comportamento nas redes sociais, mas não controlar a vida pessoal dos empregados. “A empresa não pode pedir para tirar do perfil uma foto por achar que pega mal para a corporação”, diz o advogado Alencar.

Os problemas causados pelas redes sociais no mundo corporativo são um reflexo do comportamento do brasileiro na internet. De acordo com o instituto de pesquisas E.life, 42,5% dos internautas ficam mais de 41 horas por semana conectados. São quase seis horas diárias de navegação. Entre as principais atividades online, destaques para o Facebook, o Twitter e os programas de bate-papo, como o MSN.

A situação é parecida nos Estados Unidos. Por lá, os usuários gastam um em cada seis minutos do dia navegando pelas redes sociais, o dobro do tempo registrado há quatro anos. A compulsão deu origem até a uma nova síndrome, batizada de Fomo, ou Medo de Ser Excluído, na sigla em inglês. A síndrome desperta uma mistura de ansiedade, irritação e um sentimento de falta de adequação quando uma pessoa entra na sua conta do Twitter, do Facebook ou do Foursquare e percebe que os amigos estão se divertindo e postando fotos numa festa de arromba, para a qual ela não foi convidada. “Esse medo sempre esteve presente nas pessoas”, diz Sherry Turkle, professora de estudos sociais, ciência e tecnologia do MIT (Massachusetts Institute of Technology). “Mas ele fica mais forte graças às ferramentas sociais.”

O aumento do tempo que as pessoas passam na internet dá origem a um círculo vicioso. Quanto mais elas ficam online, mais se expõem. E quanto mais se expõem, mais criam problemas. “Tem gente que publica coisas nas redes sociais que não diria em público”, diz Manoel Fernandes, diretor da consultoria de estratégias digitais Bites. “Elas têm um celular na mão, o Facebook no computador e não estão nem aí para o resto.” Os números levantados pelo site Retrevo, que analisa a relação entre consumidores e tecnologia, mostram que um em cada três americanos já se arrependeu de ter escrito um post. O número cresce para 54% quando os internautas têm menos de 25 anos. “As pessoas escrevem no Twitter ou no Facebook como se estivessem falando na sala de estar de casa”, afirma o procurador Adilson do Amaral Filho, coordenador do grupo de combate a crimes cibernéticos do Ministério Público Federal. “Elas esquecem que é o mesmo que gritar em praça pública para todo o mundo ouvir.”

A metáfora do procurador Amaral Filho tomou forma no início do ano, durante as revoluções que varreram o mundo árabe. Milhões de pessoas foram às ruas do Irã, do Egito e da Síria para protestar contra os ditadores que há muitos anos governavam esses países com mão de ferro.

As manifestações foram organizadas por ativistas por meio de redes sociais, em especial o Twitter. Em alguns casos, os manifestantes conseguiram derrubar o regime. Em outros, não tiveram a mesma sorte. O que pouca gente sabe é que as mesmas redes sociais que ajudaram no levante, agora são responsáveis por calar ativistas. No final de maio, o governo de Mahmoud Ahmadinejad mandou o iraniano Houshang Fanaian para trás das grades. A acusação? Suas atividades online. “As redes sociais são muito fáceis de rastrear e monitorar”, diz Evgeny Morozov, jornalista bielo-russo e autor do livro A Desilusão da Rede: O Lado Obscuro da Liberdade na Internet. “Se você quer organizar uma revolução no Twitter, lembre-se de que suas ações serão visíveis para todo o mundo.”

Foi vasculhando as redes sociais que a carioca Deborah Calazans, 26 anos, resolveu colocar um ponto final no seu casamento. Ela se mudou do Rio de Janeiro para Brasília depois de dois anos de namoro, para acompanhar o ex-marido, que havia sido transferido para um quartel na capital federal. Tudo ia bem até que, ao acessar a internet do computador do casal, Deborah encontrou uma conta de e-mail desconhecida. “Perguntei a ele se alguém tinha ido ao apartamento enquanto estava fora”, disse Deborah. A resposta foi negativa. Desconfiada, ela resolveu investigar e encontrou um perfil suspeito no Orkut. “As amigas em comum e o apelido Carioca seguido da inicial do nome dele me fizeram acreditar que aquele perfil era o do meu marido”, diz Deborah. A coisa só piorou com as mensagens comprometedoras publicadas por mulheres na página. Depois de dois anos de casamento, Deborah voltou para o Rio. Indiscrições e traições nas redes sociais são apontadas como o principal fator para o fim de muitos relacionamentos. Nos Estados Unidos, um em cada cinco pedidos de divórcio traz a palavra Facebook. Para 81% dos advogados que trabalham com direito de família, esse número só tem aumentado.

Não é difícil evitar que um perfil nas redes sociais vire uma fonte de problemas. É só seguir regras simples e ter bom-senso. Alberto Azevedo, o DJ deportado da Austrália, nunca foi muito preocupado com privacidade. Tuíta várias vezes ao dia sobre assuntos variados. Comenta baladas, diz o que vai comer no jantar e faz check-in por todos os lugares por onde passa. Foi essa superexposição que acabou lhe rendendo a extradição. Azevedo foi parado na imigração australiana por um motivo banal: estava sem a carteira de vacinação. Sentado num banco, foi informado por um oficial de que não poderia ficar com o celular naquela área. Sem se preocupar, entregou o aparelho. Foi seu erro. O agente aproveitou que o telefone não tinha senha e acessou a conta de Azevedo no Twitter. Viu então a troca de mensagens com o amigo australiano. O DJ foi levado para um centro de detenção de imigrantes, onde passou a noite. “Achava que iriam perceber o absurdo e que me deixariam entrar na Austrália”, diz Azevedo, dono de um albergue em São Paulo. “A primeira coisa que fiz ao voltar para o Brasil foi restringir o acesso ao meu Twitter e mudar a privacidade no Facebook.” Alberto Azevedo pretende viajar de novo nos próximos meses e quer aproveitar para tocar em alguma festa. Com uma diferença: só vai fazer contato pelo mundo real. E quando já estiver no país.

Vídeo: Como o seu perfil na internet pode garantir ou não seu emprego.



sábado, 15 de outubro de 2011

Anabolizantes: Cuidado com Eles!

Hoje vamos falar dos perigos dos anabolizantes e as consequências do seu uso.


Muitas pessoas fazem uso dos anabolizantes para ficar com o corpo definido ou para ganhar resistência física, mas o que poucos sabem são as consequências de seu uso, o medicamento ilegal pode causar impotência sexual e até mesmo provocar um câncer, o mais absurdo é que tem academias que incentiva o uso, mesmo sabendo da proibição, conheça mais sobre os anabolizantes e fique consciente do que essa porcaria pode fazer para quem faz uso! 


Vou postar um texto do site boa saúde que mostra em detalhes as consequências do uso dos anabolizantes.

Não estrague sua vida com isso, faça exercícios regularmente!

Anabolizantes: Cuidado com Eles


"Cresce o número de pessoas que adere ao uso de esteróides anabolizantes para moldar o corpo e ganhar força, resistência e velocidade. Sem qualquer controle, o medicamento, apesar de ser proibido, é oferecido principalmente em academias de ginástica. Os danos causados por seu uso, entretanto, podem ser irreversíveis. O problema já está sendo visto como um caso de saúde pública".


Introdução


A busca de corpos esculpidos à base de remédio está levando jovens de aparência saudável a um vício muitas vezes sem volta. O motivo é o uso dos chamados esteróides anabolizantes. Apesar de não haver estatísticas, sabe-se que vem crescendo o número de consumidores da droga. E não são apenas os atletas em busca de mais força, velocidade, e resistência dos músculos os únicos a usá-lo. Homens, jovens e mulheres que querem apenas ganhar massa corporal em pouco tempo também se deixam seduzir pelos efeitos da droga. O abuso desse medicamento não é novidade. O maior problema, atualmente, segundo especialistas, é a adesão às drogas nas academias convencionais.

"Muitas vezes, é o próprio instrutor quem chega para o aluno e diz que seu desenvolvimento chegou ao limite. Aí vem a sedução pelos anabolizantes", explica Fernando Vítor Lima, professor da Universidade Federal de Minas Gerais e mestre em Treinamento Esportivo. Nas lojas de suplementos nutricionais, a situação não é diferente: "O charlatanismo é muito grande nesse meio. As pessoas receitam o produto como se soubessem tudo sobre ele. Quem compra, na verdade está pagando pelo sonho de um corpo perfeito, na verdade, de uma ilusão, porque os problemas ocasionados são muitos", orienta.


Nos Estados Unidos, os anabolizantes já são considerados uma droga proibida, que só pode ser vendida com receita médica. Na Suécia, existem serviços que encaminham os usuários para tratamento, como se ele fosse um viciado em droga. No Brasil, segundo o professor, apesar da proibição de venda, a Vigilância Sanitária é falha e os esteróides continuam sendo consumidos em larga escala.


O uso indiscriminado desses esteróides teve início em 1930, com alguns fisiculturistas e atletas que buscavam desenvolvimento muscular rápido e melhora de performance. Com o passar dos anos, o uso se estendeu para esportistas amadores, frequentadores de academias e adolescentes.


O que são Esteróides Anabolizantes


Os anabolizantes são substâncias sintéticas similares aos hormônios sexuais masculinos e promovem, portanto, um aumento da massa muscular (efeito anabolizante) e o desenvolvimento de caracteres masculinizantes. A massa corporal aumenta porque eles aumentam a capacidade do corpo de absorver proteína, além de reter líquido provocando o inchaço dos músculos.

Geralmente, os anabolizantes, ou "bombas", como também são chamados, são tomados oralmente em cápsulas/tabletes, ou injetados no músculo. Muitas vezes, as drogas são usadas em associação de até três tipos diferentes e em doses 100 vezes maiores que as preconizadas por tratamento médico. Anadrol, Oxadrin e Durabolin são alguns exemplos de esteróides.


Embora muita gente não saiba, o anabolizante tem uso na medicina, para casos de osteoporose, deficiência de crescimento, problemas hormonais masculinos, como o hipogonadismo. Entretanto, só é ministrado em doses terapêuticas e necessitam sempre de prescrição médica para serem adquiridos. "Os médicos receitam doses de, no máximo, 15 mg enquanto que os fisiculturistas chegam a tomar até 300 mg", diz Fernando.


Consequências do uso de Anabolizantes


O efeito de um corpo saudável com os anabolizantes é apenas aparente. Está provado que seu uso só gera danos à saúde. Os efeitos colaterais das superdosagens são muitos. A pessoa pode desenvolver problemas no fígado, inclusive câncer, redução da função sexual, derrame cerebral, alterações de comportamento com aumento da agressividade e nervosismo, aparecimento de acne. Ao todo, 69 efeitos colaterais já foram documentados.

Em garotos e homens existe a diminuição da produção de esperma, retração dos testículos, impotência sexual, dificuldade ou dor ao urinar, calvície, desenvolvimento irreversível de mamas.

Em adolescentes de ambos os sexos, também pode ocorrer parada prematura do crescimento, tornado-os mais baixos que outros, não usuários de anabolizantes.
A parada brusca do uso de anabolizantes também pode produzir sintomas como depressão, fadiga, insônia, diminuição da libido, dores de cabeça, dores musculares e desejo de tomar mais anabolizantes.

O uso compartilhado de esteróides por seringas e agulhas não esterilizadas é comum e pode expor o indivíduo a doenças como Aids, hepatites B e C e endocardite bacteriana.


Caminho sem Volta


Segundo o professor Fernando, não se sabe até que ponto os problemas ocasionados pelo uso das "bombas" são reversíveis. "Os casos têm que ser analisados de forma isolada porque cada organismo reage de um jeito ao uso do esteróide. Em muitos casos, o nível de comprometimento das funções é tão grande que não há opção de cura. Várias pessoas já morreram por causa do uso indiscriminado dos anabolizantes", adverte.

Por tantos riscos e inconvenientes, o uso indiscriminado de anabolizantes deve ser desencorajado, banido do meio esportivo. Para Fernando, a grande arma capaz de resolver esse problema são as campanhas educativas. " O uso de esteróides já se tornou um caso de saúde pública. O governo tem que tomar providências", completa.